Membros CPA
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Dimensões, segundo o Manual de Avaliação Institucional (INEP, 2004) são “agrupamentos de grandes traços ou características referentes aos aspectos institucionais sobre os quais se emite juízo de valor e que, em seu conjunto, expressam a totalidade da instituição”
Um projeto de pesquisa é o que se tem presente para a implementação, de forma contínua, da Avaliação Institucional, no caso, procurando responder, permanentemente, questões fundamentais:
Qual é a identidade das FIRB?
Qual é a sua missão?
Quais são os seus valores?
Qual é a sua visão diante da sociedade atual?
Existe coerência entre o que a Instituição pretende alcançar e o que tem conseguido realizar?
Que relação tem com a comunidade?
Que visão das FIRB tem o seu público interno?
Que ações têm sido desenvolvidas para se atingir sua missão?
A Avaliação Institucional deverá:
a) nortear a educação superior;
b) contextualizar o processo educacional;
c) proporcionar diagnóstico da situação real e atual;
d) abrir canais de comunicação interna e externa;
e) propiciar transformações.
Na linguagem oficial para consolidação do processo avaliativo da educação superior pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituído pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, em esquema pinçado do próprio INEP/MEC:
- necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior;
- orientação da expansão da oferta;
- aumento permanente da eficácia institucional, da efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais.
Princípios que norteiam intercessões entre avaliações quantitativas e qualitativas mantêm-se focados num ambiente dialético e interacionista. O ambiente educacional, por natureza, complexo, apresenta diversidade de interesses. Daí a opção por um sistema que não seja excludente, fechado em si mesmo, mas sedimentado no solo fecundo da dialética, implicando interação da avaliação quantitativa com a avaliação qualitativa.
A Avaliação Institucional FIRB adota a metodologia mista. Na verdade, avaliam-se pessoas, mais que estrutura física e equipamentos. Por isso, opta pela triangulação (análise quantitativa, análise qualitativa, análise interpretativa), num processo de construção, reconstrução de ações, necessárias à sua plena realização.
Opção pela pesquisa descritiva e explicativa
Em que pese à variedade dos tipos de pesquisa, a opção pela pesquisa descritiva e explicativa, quanto aos fins, fundamenta-se no entendimento de que pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza. O objetivo é descrever um fato ou fenômeno evidenciando características conhecidas. O foco dos estudos descritivos reside no desejo de se conhecer uma comunidade, seus traços características, seus problemas, seu mercado.
A pesquisa explicativa visa esclarecer os fatores que contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado efeito ou, mesmo, determinam as próprias ocorrências. Sem dúvida, trata-se de um modelo complexo e delicado, em que há sempre riscos de distorções, preconceituosamente ou por limitações dos próprios envolvidos.
Identificar a realidade das FIRB, conhecer os rumos tomados, propor alternativas, corrigir desvios, buscar a qualidade de todos os serviços prestados demandam ações, riscos e posturas de um pesquisador que tem o compromisso constante com a comunidade e com o que vai ser pesquisado.
Análise Quantitativa
A avaliação quantitativa mede, compara, classifica. Para efeito de análise quantitativa, as FIRB se propõem fazer Avaliação Institucional com base em indicadores estabelecidos em entrevistas e em questionários constituídos de questões fechadas para serem respondidos por todos os segmentos da comunidade acadêmica. Os questionários destinados aos corpos docente, discente e técnico-administrativo serão utilizados na formatação eletrônica, com senhas específicas para acesso. Os questionários destinados ao corpo discente colherá informações de 25% do universo existente nesta Instituição em 2008. As FIRB contam com a equipe da Comissão Própria de Avaliação para elaboração dos questionários e com o seu Laboratório de Informática para o tratamento tecnológico. Os questionários destinados ao corpo técnico administrativo e de apoio administrativo serão apresentados em forma de entrevista.
Também serão feitas pesquisas documentais: projetos, atas, relatórios institucionais e de órgãos externos (MEC, INEP), etc.
A análise dos dados quantitativos será primeiramente descritiva e, num segundo momento, considerações gerais sobre os resultados.
Análise Qualitativa
Haverá números. Haverá gráficos. Todavia, serão indicadores para se interpretar a realidade humana, do ponto de vista social, psicológico, ético, político, econômico, histórico, filosófico, científico, enfim, numa gama de complexidades por vezes impermeável ao mais arguto estatístico. Gestores e educadores hão de apontar caminhos, (re)nortear a direção, numa postura consciente da noção dessa complexidade, procurando superar radicalismos, admitir pluralidade de lógicas, articular significados múltiplos que contribuam para a consecução da missão e da responsabilidade social das FIRB.
Prevê-se, para a Avaliação Institucional, no que se refere à etapa da auto-avaliação a realização de questionário semi-estruturado em painel eletrônico com alunos da graduação para responderem questões relacionadas com a qualidade do curso e o grau de satisfação dos alunos.
Entrevistas semi-estruturadas com corpo técnico administrativo e com o corpo de apoio administrativo, da mesma forma, fazem parte do universo da Avaliação Institucional.
Relatório final será elaborado, tendo como objetivos a organização dos dados coletados e a interpolação dos diferentes instrumentos de avaliação, quantitativos e qualitativos.
Tendo em vista seus objetivos, a Avaliação Institucional FIRB prevê ações estratégicas, para a concretização do projeto por etapas, ao longo de seis fases:
Fase I – Implantação
A primeira fase, denominada implantação, objetiva sensibilizar toda a comunidade das FIRB para o comprometimento com a Avaliação Institucional neste segundo ciclo avaliativo que abrange o período de 2011 a 2013.
Prevêem-se as seguintes ações:
a) reuniões para (re) estudo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, com seus componentes determinantes e eixos de avaliação;
b) reuniões da Comissão Própria de Avaliação para esclarecimentos e tomada de decisões no campo de atuação de cada segmento envolvido;
d) oficinas e eventos de orientação para a condução do processo;
e) implementação eletrônica de divulgação de informações.
Fase II – Preparação
A segunda fase, de preparação, objetiva a elaboração do Projeto de Avaliação Institucional, definindo metodologias, instrumentos, coleta de dados e análises.
Fase III – Realização
Terceira fase, momento em que se concentram esforços na tarefa de fazer acontecer a avaliação, com envolvimento de todos.
Fase IV – Consolidação
Tem como objetivo organizar, num relatório único, todo o material gerado na fase anterior com vistas a retratar a realidade institucional e sugerir alternativas de comprometimento.
Fase V – Divulgação
A divulgação dos resultados sela o compromisso direto com a sociedade e torna transparente o interesse das FIRB em identificar seu perfil, o significado de sua atuação e a busca contínua de seus propósitos.
Fase VI – Balanço crítico
Etapa de reflexão, mediante análise dos resultados, e planejamento.
GERAL:
Provocar a análise global das ações em desenvolvimento nas FIRB, considerando os princípios do SINAES, o PDI, o PPI, os PPC e os Planos de Ensino.
ESPECÍFICOS:
1. Recolocar os propósitos da Missão Institucional, seus valores e fatores críticos de sucesso.
2. Aperfeiçoar o programa de Avaliação Institucional pautado nos princípios norteadores do MEC em especial a Lei Federal n.º 10861/2004 e do PDI para o período de 2008 a 2012.
3. Reeditar nova fase de avaliação interna das FIRB para propiciar a atualização do diagnóstico institucional.
- validar os instrumentos de coleta de dados que têm se tornado confiáveis para diagnóstico e avaliação interna;
- coletar, analisar, interpretar e registrar, de forma sistemática e concisa, a opinião da comunidade acadêmica sobre o ensino, infra-estrutura, gestão, auto-avaliação de docentes e discentes sobre o processo didático-pedagógico, na graduação.
4. Sintetizar os resultados da avaliação.
5. Elencar metas e ações futuras com vistas à melhoria da qualidade de ensino e da gestão acadêmica.
6. Subsidiar o planejamento e a gestão das FIRB.
7. Divulgar os resultados das avaliações.
8. Publicar o relatório final.
9. Aperfeiçoar o processo eletrônico para coleta de dados em 2012.
10. Localizar suas fragilidades e limites; seus acertos e potencialidades.